BRASIL MUSICAL, COM "S"
Por Eliane Faria, filha de Paulinho da Viola
Quando eu era pequena, tive aulas de música na escola. Mesmo estudando em colégios público e particular. Havia muitos projetos interessantes, onde “Trenzinho Caipira” e “Valsa de Uma Cidade” estavam presentes. Lembro da minha primeira professora que se chamava tia Maria Augusta, no Colégio Rebeca, e depois o tio João, no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, os dois em Botafogo, que me ajudaram muito a ser uma formadora de opinião na música. Também muito pelo o que eu escutava em casa.
A falta do samba e do choro nas aulas me fazia pensar o que estava errado. Era tempo de ditadura e nossa música era ridicularizada e esquecida pelo povo através dos meios de comunicação. Falo também da “moda de viola”, muito discriminada, acho que até hoje.
O Brasil é um povo musical com estilos maravilhosos e enriquecedor. Por nossa colonização, essa miscelânea de sons e ritmos nos torna um povo mais rico, pois música também é riqueza.
Vejo, no meu ponto de vista, a música como universal e que a maior forma de conhecer uma cultura é através dela. A partir daí, queremos descobrir mais sobre o seu povo, a sua arte e a sua história.
A partir do Facebook conheci pessoas que, com seu jeito simples (não simplório), mas determinado, constrói a cada dia um palco com belos refletores e sons grandiosos compondo histórias para a sua cultura.
Catarina Maul é uma delas. Coordena um projeto na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil Musical, onde jovens têm acesso direto a nossa cultura.
Podemos não só criar músicos, mas podemos criar grandes plateias formadoras de opinião que, apreciando ou não, saberão o que querem ouvir sem aceitar “enlatados,” sem ao menos saber o porquê.
Catarina organizou o livro “Brasil Musical - Singela Homenagem ao Samba”, realizado pela Secretaria de Educação, onde fala dos seus homenageados sambistas num pequeno resumo de cada um. Dentre eles estão Adoniran Barbosa, Jamelão, Délcio Carvalho e Paulinho da Viola.
Todos nós temos que entender que é com o passado que construímos o futuro e com presente que fazemos acontecer.
Essa é a minha “singela homenagem ao Samba”, que merecidamente devia ser levada a todas as escolas do Brasil.
Quando eu era pequena, tive aulas de música na escola. Mesmo estudando em colégios público e particular. Havia muitos projetos interessantes, onde “Trenzinho Caipira” e “Valsa de Uma Cidade” estavam presentes. Lembro da minha primeira professora que se chamava tia Maria Augusta, no Colégio Rebeca, e depois o tio João, no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, os dois em Botafogo, que me ajudaram muito a ser uma formadora de opinião na música. Também muito pelo o que eu escutava em casa.
A falta do samba e do choro nas aulas me fazia pensar o que estava errado. Era tempo de ditadura e nossa música era ridicularizada e esquecida pelo povo através dos meios de comunicação. Falo também da “moda de viola”, muito discriminada, acho que até hoje.
O Brasil é um povo musical com estilos maravilhosos e enriquecedor. Por nossa colonização, essa miscelânea de sons e ritmos nos torna um povo mais rico, pois música também é riqueza.
Vejo, no meu ponto de vista, a música como universal e que a maior forma de conhecer uma cultura é através dela. A partir daí, queremos descobrir mais sobre o seu povo, a sua arte e a sua história.
A partir do Facebook conheci pessoas que, com seu jeito simples (não simplório), mas determinado, constrói a cada dia um palco com belos refletores e sons grandiosos compondo histórias para a sua cultura.
Catarina Maul é uma delas. Coordena um projeto na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil Musical, onde jovens têm acesso direto a nossa cultura.
Podemos não só criar músicos, mas podemos criar grandes plateias formadoras de opinião que, apreciando ou não, saberão o que querem ouvir sem aceitar “enlatados,” sem ao menos saber o porquê.
Catarina organizou o livro “Brasil Musical - Singela Homenagem ao Samba”, realizado pela Secretaria de Educação, onde fala dos seus homenageados sambistas num pequeno resumo de cada um. Dentre eles estão Adoniran Barbosa, Jamelão, Délcio Carvalho e Paulinho da Viola.
Todos nós temos que entender que é com o passado que construímos o futuro e com presente que fazemos acontecer.
Essa é a minha “singela homenagem ao Samba”, que merecidamente devia ser levada a todas as escolas do Brasil.
Norton, está super bem cuidado. Adorei as imagens e o conteúdo. Parabéns. Bjo, Nara
ResponderExcluirQue bom que gostou! Bjs
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